quinta-feira, maio 20, 2004

CONSELHOS DE UM VELHO APAIXONADO

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem de água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: algo do céu te mandou um presente divino: O AMOR.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você pode contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso(a) pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue se imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: É o amor que chegou na sua vida.

Muitas pessoas apaixonam-se várias vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio.

Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixem que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR!!!

AME MUITO..... MUITÍSSIMO.......
(Carlos Drummond de Andrade)

Cuidado!!!

O assunto é muito sério! Pessoal, não costumo acreditar nesse tipo de aviso, muito menos encaminhá-los, mas achei que não poderia deixar de alertá-los. Muito cuidado ao parar nos semáforos onde ficam aqueles malabaristas com fogo. Enquanto o motorista está assistindo ao show, outro malabarista vem por trás de seu carro e arremessa um coquetel molotov no capô do carro! O motorista, assustado e com o carro em chamas, sai correndo desesperado. Nesse momento surge um terceiro malabarista, que vem pela direita e joga um chimpanzé amestrado dentro do seu carro, vestindo roupa com isolante térmico, produzida pelo exército americano durante a Guerra do Golfo! Este chimpanzé por sua vez, chama seus filhos treinados na cidade do Cairo (Egito) e alimentados com damascos gigantes da Nova Guiné, rouba o som e o que mais houver dentro do automóvel. Enquanto isso, dois falcões peruanos e 7 Gaivotas mancas, surdas, vesgas e uma delas fanha, ficam dando vôos rasante sobre a cabeça do motorista, distraindo sua atenção para o que está acontecendo dentro do carro! Quando o chimpanzé retorna, eles fogem num patinete motorizado verde musgo, pilotado por um urso panda gigante da Nova Caledônia, fazendo uma pirâmide humana e cantando "Água mineral"; do Timbalada, rumo a outro sinal... O marido da prima da vizinha da cunhada da tia da sogra do professor de trombone do chefe do sobrinho de um colega de um amigo que é primo de um colega meu, passou por isso, então resolvi dar o alerta!!

Esse post foi copiado do Blog A Casa dos Gritos


terça-feira, maio 18, 2004

Incoerências da vida moderna...

Hoje assisti uma propaganda do Hospital do Câncer que realmente me colocou para pensar, nela são feitas perguntas do tipo:
Quanto vale um beijo?
Quanto vale um abraço?
Quanto vale o amor?
Quanto vale um amigo?
Quanto vale uma vida?

Isso me reportou a um tema completamente fora do interesse do Hospital do Câncer, que seria arrecadar fundos, comecei a pensar sobre a vida mesmo, mais especificamente a vida da mulher de hoje, as chamadas "independentes", pq quando nós mulheres escolhemos a independência (financeira) acabamos, por muitas vezes, deixando de lado coisas que esse dinheiro nunca poderia comprar.

No outro dia me peguei pensando que eu não gostaria de ser mãe, pois isso me atrapalharia toda minha vida profissional... A que ponto chegamos? Eu sempre amei crianças, sempre sonhei em ser mãe, mas na carreira que escolhi não cabe uma "mãe de família", não cabe qualquer tipo de vínculo, pois como eu faria se precisasse, de uma hora para outra, ser transferida para outro Estado / País?

Teria eu que abandonar meus objetivos profissionais, meus sonhos? Faria, no caso, meu marido abandonar os dele? Atrapalharia todo o desenvolvimento social de um filho (fator muito importante em uma criança)?

Até que ponto a luta feminista valeu a pena?

Mulheres que lutaram por gerações e gerações em busca de "direitos iguais", elas não sabiam que o tiro sairia pela culatra... Os direitos continuam diferentes, o trabalho (fora de casa), esse sim é o mesmo do homem, porém, ainda acumula-se o trabalho doméstico e a profissão de mãe...

E aí, agora me responda, quanto vale a sua família?

segunda-feira, maio 17, 2004

Fernão Capelo Gaivota

"Era de manhã e o novo sol cintilava nas rugas de um mar calmo.

A dois quilômetros da costa, um barco de pesca acariciava a água. Subitamente, os gritos do Bando da Alimentação relampejaram no ar e despertaram um bando de mil gaivotas, que se lançou precipitadamente na luta pelos pedacinhos de comida.

Amanhecia um novo dia de trabalho.

Mas lá ao fundo, sozinho, longe do barco e da costa, Fernão Capelo Gaivota treinava. A trinta metros da superfície azul brilhante, baixou os seus pés com membranas, levantou o bico e tentou a todo custo manter suas asas numa dolorosa curva. A curva fazia com que voasse devagar, e então sua velocidade diminuiu até que o vento não fosse mais que um ligeiro sopro, e o oceano como que tivesse parado, abaixo dele. Cerrou os olhos para se concentrar melhor, susteve a respiração e forçou ... só ... mais ... um ... centímetro ... de ... curva ... Mas as penas levantaram-se em turbilhão, atrapalhou-se e caiu.

Como se sabe, as gaivotas nunca se atrapalham, nunca caem. Atrapalhar-se no ar é para elas desgraça e desonra.

Mas Fernão Capelo Gaivota - sem se envergonhar, abrindo outra vez as asas naquela trêmula e difícil curva, parando, parando ... e atrapalhando-se outra vez! - não era um pássaro vulgar.

A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples fatos do vôo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar. Antes de tudo o mais, Fernão Capelo Gaivota adorava voar" ...

(Introdução da primeira parte do livro "Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach ).



As pessoas que realmente me conhecem entendem oq eu quero dizer com esta citação, pois nada me descreve tão bem como a história de Fernão Capelo Gaivota, pq mesmo caindo diversas vezes, ainda prefiro me afastar da costa e me aventurar pelo ar, afinal, se tenho asas e posso voar, Pq não fazer delas um bom e ilimitado uso?

Esse é meu filhote, Orpheum, mais conhecido como Felito maluco.


felito
camilla

Ps:. Isso na língua dele é um pedaço de pão que ficou colado e ele não conseguia nem cuspir e nem engolir, então ele ficou com a língua para fora durante horas por causa disso. rsssss

Eu me rendo !!!!

Tem muito tempo que penso em criar um Blog, porém, sempre imaginei que isso fosse coisa de adolescentes, mas depois de visitar muitos Blogs e Flogs de conhecidos, vi que era muito interessante e só me coube a rendição, portanto aguardem, em breve poderão conhecer um pouco de uma mente confusa e sempre em atividade...

Sonho de Uma Noite de Verão.

..." OBERON - Orgulhosa Titânia, é mau indício assim nos encontrarmos ao luar.

TITÂNIA - O ciumento Oberon! Fadas partamos; abjurei do seu leito e companhia.

OBERON - Detém-te, presunçosa; acata as ordens de teu senhor!

TITÂNIA - Então, senhora eu sou. No entanto eu sei que do país das fadas vieste furtivamente, após a forma tomares de Corino, e o dia inteiro na avena rude versos amorosos a Fílida cantavas. Por que causa vieste aqui ter, deixando a Índia longínqua? Certamente tão-só pela imperiosa Amazonas de botas elegantes, vossa guerreira amada, que está a ponto de casar com Teseu.

OBERON - Não te envergonhas, Titânia, de atirar-me esses remoques pelo interesse que eu dedico a Hipólita, se eu não ignoro que amas a Teseu? Com tua ajuda, numa noite fosca, não pode ele fugir de Perigônia, que ele próprio raptara? Quem não sabe que o fizeste violar os juramentos feitos a Egle formosa, a Ariadne, a Antíopa?

TITÂNIA - Tudo isso é o ciúme que a inventar vos leva. Desde aquele verão, nunca podemos nos reunir na floresta, pelos prados, nas colinas, nos bosques, junto ?s fontes em que os juncos vicejam, pelas praias sonorosas do mar, para dançarmos em coro ao som dos ventos sibilantes, sem que em nossa alegria não nos víssemos perturbadas por tuas invectivas. Por isso os ventos, como em represália de em vão nos assobiarem, do mar vasto aspiraram vapores contagiantes, e estes, pelo país se derramando, tanto deixaram túmidos os rios, que as margens inundaram, de orgulhosos. Em vão os bois no jugo se cansaram; perdeu o suor o lavrador; o verde trigo podre ficou antes de a barba juvenil lhe nascer; os currais se acham vazios nas campinas alagadas; cevam-se os corvos no pestoso gado: as quadras de pelota estão desertas e cobertas de lama; quase esfeitos na verde relva os belos labirintos, porque ora já ninguém neles transita. Falta aos homens mortais o frio inverno; com hinos e canções, as noites claras já não são abençoadas como outrora. E assim, a lua, que o mar vasto impera, pálida de rancor, todo o ar deixa úmido, abundando os catarros. Em tamanha desordem vemos as sazões trocadas: do seio brando da virente rosa sacode a geada a cândida cabeça, enquanto sobre o queixo e nos cabelos brancos do velho inverno, por escárnio, brotam grinaldas de botões odoros do agradável estio. A primavera, o estio, o outono procriador, o inverno furioso as vestes habituais trocaram, de forma tal que o mundo, de assombrado, para identificá-los não tem meios. Pois bem; toda essa prole de infortúnios de nossas dissenções, tão-só, provêm; geradores e pais somos de todos."...

(William Shakespeare / Sonho de uma noite de Verão)